CONSOLO
O olhar que vaga longe foi terminal, nota-se.
A lágrima que escorre nua é venal, imagina-se...
São lembranças de um amor paternal, recorda-se.
Os atos viram retratos sem moldura.
Guardados na memória de um livro aberto.
Com páginas rasgadas pela ação do tempo, incerto.
A dor é solitária e associativa.
Basta um gesto, uma frase, uma dose.
Basta tudo ou basta nada, esclerose.
Nesta vida de esquecimentos, prefiro lembrar do agora.
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Fhillip Toledano e seu pai |
O olhar que vaga longe foi terminal, nota-se.
A lágrima que escorre nua é venal, imagina-se...
São lembranças de um amor paternal, recorda-se.
Os atos viram retratos sem moldura.
Guardados na memória de um livro aberto.
Com páginas rasgadas pela ação do tempo, incerto.
A dor é solitária e associativa.
Basta um gesto, uma frase, uma dose.
Basta tudo ou basta nada, esclerose.
Nesta vida de esquecimentos, prefiro lembrar do agora.
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Phillip Toledano é um talentoso fotógrafo que aponta sua lente crítica em nossa direção. De difícil esquiva, o flash é certeiro. Um capturar de ações e reações presas em nossa intimidade. O imaginário coletivo que digerimos com ou sem consciência, todos os dias.
A foto acima faz parte de um trabalho que considero irretocável: "Days with my father". Trata-se de um livro de extrema sensibilidade, que comove pelo fotografar honesto entre pai e filho.
Vale a pena acessar: www.dayswithmyfather.com
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