domingo, 24 de outubro de 2010

Releituras sobre mim mesmo


O fato de reescrever sucessivamente minhas frases e textos, lapidando-os com o objetivo subliminar da auto-crítica se deve, ao que me parece, a uma viciante tentativa de conjugar o simples e o complexo, ao mesmo tempo, diante de proposições normalmente incompatíveis entre si. Falo do excercício interminável que movimenta um carrossel de fragmentos, concepções e aprendizados artísticos não convencionais dos quais tiro proveito. Por isso, adoto a Literatura de Ruptura como cerne estilístico de meus escritos, sendo ela o manancial criativo que irriga outras fontes de saberes e habilidades literárias, tais como Surrealismo, Dadaísmo, Minimalismo Cáustico e as abstrações em geral, sempre providas de interferências caóticas e desorganizadas em sua estrutura, a fim de criar reflexão e desequilíbrio no olhar do outro.

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