domingo, 9 de março de 2008

Amor Banal

Ânimo?
Desânimo?
Não importa!

Em minhas escavações,
busco & rastreio
aquele que motive a tomada de decisões.

Uma semana cinza é um restolho de desejos
que se acomodam no laboratório sentimental do teu coração.
Veículo pifado, trancafeado, na contramão.

Hiper-Realismo?
Sonho?
Devaneio?

Enfim, às claras ou com agruras...
fotolitos perdidos numa rua às escuras.

No alto da tua realidade, tiro proveito,
sem pensar nos efeitos, do ar rarefeito.

Triste feito, sem conserto ou emenda.
Coisa banal, desestruturada.
Calabouço negreiro em mente encerrada.

Mesmo assim, insistente...
decodifico uma mente doente.

Dela, compartilhas,
direta ou indiretamente,
uma leve bisa ou uma forte corrente.
Ontem, hoje ou para sempre.

Tu, ridícula postulante de um bem maior.
Que nem sabe ao certo o que é incerto.
Histérica, prefere os gritos a um dó menor.

Carreirista manjada, tola, empapelada.
Promissórias, dividendos e cheques.
Ativos, passivos e blefes.

Ela, que vive da estética, não sabe do que se trata.
Mas assume que maltrata em prol do capital.
Empilha somas, ritmos e cenas.

Tudo isso, sem problemas, sem rancores,
sem moral & sem valores.

Ora, ela vive dos "amores".

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