domingo, 9 de março de 2008

Quatro meses de sincronia carnal, nada mais nada menos, que uma carta confessional

Em resposta:

Que linda mensagem e que belo texto! Foste sensível e audaz a ponto de individualizar e traduzir os teus momentos, tuas perspectivas e anseios de forma pura, verdadeira. Se, outrora, não o fazias, ou fazias com medo, com diminutos, receio ou porque não dizer, mera e boba vergonha, digo que te entendo. Daí, minhas tentativas de decodificar-te e emocionar-te, aprendendo contigo.

Veja bem, aqui estou, às 03h35min da manhã, sem sono, assistindo ao 2° DVD. Mas para eles, filmes, nada, para você, fulana, tudo ou nada, pois eis que se parte do zero e se termina em zeros. Assim como nas contagens e filmagens do cotidiano coletivo. Filosofias à parte, cumpri com a minha parte. Chorei, suspirei e até relembrei com certas gingas labiais os nossos sacros momentos carnais. De tão maravilhosos que foram, se eternizaram. Pois sendo sacros, sagrados ficaram. Respiro ofegante, com suplícios de quem adora uma MULHER que se perdeu nos becos ladrilhados do nada, que ofuscam pela ausência do nada ou nos entremeios das ruelas coloridas por mosaicos do leste europeu, que confundem por exigir uma lida idiomática.

Você, uma pessoa maiúscula, que, por vezes, norteia-se através de minúsculas. Destas últimas, quero distanciar-me mais e mais, portanto busco um desenvolvimento, uma felicidade, um grande acaso, como página rasgada de Best-Seller Romântico em pleno solo.

Quero filhos, dois ou três. Não sei se o dinheiro sobra, mas sei que de amor tenho as sobras. Seguir vivendo dignamente, ter um teto limpo, arejado, relativamente amplo e por que não dizer, bem localizado. Compartilhar de alguns inventos eletro-eletrônicos, digitais ou pós modernos. Aprender e ensinar com meus filhos e mulher. Quero cuidar, amar e louvar a minha esposa, mãe dos meus filhos, amada do meu coração, RAINHA, DIVA. Não quero divas e dívidas, pois já fui escravo. E dos grilhões financeiro-sepulcrais, não te conto nem a metade. Quero saúde, quero atividade física regular, temer algumas ruginhas aqui e ali, que timidamente pedem licença, passagem.

Subalternas intrusas!

Não quero luxo, nem lixo. Quero AMAR no começo, meio e fim. Amo-te sem ao menos conseguir proferir OMA ET UE com a valentia necessária. Por pura falta de tempo ou incompatibilidade. Por pura falta de tempo ou coragem. Eis a verdade! Que verdade? Qual delas? Só o tempo dirá, só com o tempo diremos.

Atitudes apressadas. Propositalmente ou não, adiantaste os ponteiros mágicos que garantiam a sustentabilidade do agora e do depois.

Minha vida já mudou, com lágrimas, muitas lágrimas, tantas lágrimas. Ohn lágrimas! Lágrima, manifestação unânime dos canalículos residentes nas avenidas cardiovasculares das paixões mal resolvidas, mal compreendidas, incoerentes. Incoerentes?

Enquanto isso em outro lugar da minha vida...
Mientras tanto en otro sitio de mi vida...

05:10...Tic tac, tic tac... tac tic... tac tic... tic tic... tac tac...Madrugada!

El sueño pica la puerta dogmática, pero no hay más llaves enganchadas en las estanterías y cajones de mi paciencia. El salón comedor, antes lleno, ahora queda vacío, inerte. Mi habitación, muy limpia, conoce la sangre, una mentirosa. Suelo rojo y huellas perdidas. ¡Hasta nunca! ¡La tengo como pesadilla! ¡Pesadilla!

Del tic tac, no hago puto caso, pues no me da la gana. Se lo miro, me quedo frito, harto. Se lo contesto, hay que poner abajo las puertas de mi vida. Haré un esfuerzo, te lo juro, um dia, um largo dia. Así que, mientras no llegues, la ayuda tan poco llegará. Creo que la realidad significa estar solo, solito, ahora mismo, solo y sin una jodida alma para besarme. Lloros, gritos, juras, mentiras y verdades. Una crisis, una ansiedad, una madrugada repleta de cantantes histéricas.

Dulce encanto, granos de café tirados al aire. Molinos que se vuelven locos cuando te acercas de mí. Placer, placer y más placer.

¿Que te parece se me la abro? Digo, la puerta. Tal vez sobre las 06:00 una cosa y algo. ¿Puede ser? Claro, puede ser. Acuérdate de las tarjetas para mañana por la mañana. Prontito saldremos, juntos, enamorados, con planes y anillos reflejantes.

Mientras no viene el tren, me quedo a pensar, dobles dibujos hacen mis ojos de perro llorón. Son tus contornos que me dejan loco. Disfraces automáticos de una niebla de otoño.

Hay que salir, hemos de salir. ¿Se ha roto? No sé. ¿Fue tu que me dejaste, verdad? Ya es pasado, pesado, pesadilla. ¿Y la prisa? ¡Olvídala, acostate! Disfrute de mi sueño que esta en el medio. Ni afuera, tan poco a dentro. Como he dicho, en el medio.

No hace falta abrir y cerrar las puertas de mi vida, de tu vida, de nuestra vida. Abiertas son, abiertos estamos, hoy y siempre. Sencillo hoy, sencillo para siempre. Ponga el reloj arriba de todo, donde mi mano no llegue, donde mis pesadillas lleguen.

Entonces, que rabia.

Buenas noches.

¡Viva la sangre!
¡Viva la vida!

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