domingo, 9 de março de 2008

Rubor Feminino

Triste mania, essa dela de esconder-se.
Não literalmente, pelo fio da palavra,
mas insistente como a navalha...
Sempre corta!

O que ela pretende?
Não sabe. Pobre doente.
Subproduto da moderna sociedade.
Nem por piedade,
nem por desejo.

Eu que escuto os sons elétricos,
descompassados do seu coração.
Talvez, tenha uma débil noção.
Ela sofre de paixão!

Fulgáz rima, incipiente.
No entanto, se faz necessária.
Não há outra explicação.
Não é rima rara!
É frustração!

E quando ela se depara,
com quem segura a chave com as duas mãos...
Ela para! Sob os saltos, atordoada.
Como bicho sendo perseguido.
Arfante!

E não segue adiante.
E não soletra mais palavras.
E fica arrastada no meio do nada.
E suspira acordada!
Suplicante!

Ela, probre e imensurável mulher.
Escrava da própria inteligência.
O que não garante eficiência,
nos casos que tenta alavancar.
Nem mesmo, porque sofres por pensar!

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