domingo, 9 de março de 2008

Cinza Matinal

Roubo beijos.
Devolvo olhares.
Meu fogo latente, um ou dois pares.

De Moças ou Maços de cigarros.
Consumidos durante um ou dois pares.
De dias ou horas.

Ora horas.
Que voam, atrasam, adiantam a vida.
Amor gigantesco, grotesco, que paira no ar.

E flutua nos alvéolos, beirando o rio do meu oceano de causas.
Fidedignas, inéditas.
Mentirosas de sempre.

Passam-se horas...
Dias de frio, chuva.
Alcatrão, nicotina, heroína.
Mártir ou Fracasso.

Uma correnteza que traga meu acaso.

06h30 da manhã.
Vai, me leva Iansã.

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