sábado, 16 de fevereiro de 2008

Auto-homenagem

Mas, a propósito, ver-te esculpindo as palavras, fazendo soá-las em forma de rima, poesia, ou crônica, suspendeu-me ao paraíso.

Aquelas costumeiras torrentes de palavras, somaram-se e transformaram-se em uma deliciosa leitura. Fiquei fã do teu trabalho e admito, espantado!

O que é: Humor, beirando o rio? Será negro, branco ou vermelho? Ou, até mesmo, sutil anarquismo, contrariando a forma. Simplesmente gostei. Porque o ato de escrever é solitário, mas revelar-se, é, de fato, sinal de decente valentia! Daí, o processo inaugural de admiração do teu trabalho, estilo e pelo valoroso ser humano que és!

Só um pedido: escreva mais e mais. Tua escrita tornou-se uma "droga", necessária para manter-me vivo, a mim e ao meu cérebro, que até então, sobrevivia de embustes, dos quais produzia enquanto homem conectado a cabos de fibra ótica, devorando bytes por segundo.

Adoro-te, jovem palestrante, ser errante que esparrama capital intelectual.

Amante do Tecnosurrealismo & Anarquismo, flâmulas rasgadas, manchadas pelo vermelho.

Uma lâmina desgovernada que vai e vem.

Ontem, hoje ou muito além.

Navalha na Carne...

Gotejo sincero de uma autopunição.

Texto adaptado com as devidas técnicas de segurança literária.

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