sábado, 29 de março de 2008

Chuvas Anômalas

Em Charlotte, estado americano da Carolina do Norte, segundo o Charlotte Chronicle de 22 de outubro de 1876, choveu, mesmo com céu limpo, durante uma semana. O mistério se deu em uma colina ao leste das fronteiras estaduais, sempre entre o meio dia e o anoitecer. Agora, pasme: isso tudo ocorreu em apenas um trecho de terra entre duas árvores, num raio de 10 metros.

No dia da sua publicação, um observador do Corpo de Bombeiros dos Estados Unidos foi ao local e viu, conforme informou ao Monthly News Review (edição de outubro): "Eu vejo uma leve chuva, intermitente, que desce do céu firmado e limpo em direção a este solo, que mal parece úmido com o acúmulo desta precipitação, em plena luz do dia.

O informe foi publicado em 3 ocasiões e a comunidade local, curiosa pelo dilema, tratou de investigar o intrigante fato presenciado pelo bombeiro.

Parte dos moradores daquela região formaram uma pequena carreata, a fim de promover o esclarescimento do enigma. Quando lá chegaram, meio vintena de populares, alguns deles até armados, presenciaram uma cena aterrorizante. Espantados, todos observaram incrédulos a água empoçada no alto daquela encosta. Muito mais que desvendar um fenômeno, eles presenciaram algo inexplicável. E por incrível que pareça, não havia água de chuva. O que certamente figurava neste novo cenário também era composto por água, mas certamente outro tipo de líquido.

Desta vez, o que havia naquele local eram generosas poças de sangue e junto a elas, esquartejado, o cadáver do bombeiro que outrora tratou de investigar o fato. Junto ao corpo, uma mensagem escrita no solo: A água que cai dos céus, nem sempre é pura, nem sempre é vida.

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