O amor nos afoga!
Quando acessível,
presente,
ironiza e debocha
das nossas próprias insuficiências,
tirando proveito das carências e
de outras "encias",
como, por exemplo:
as demências.
Falta a lida, o fino trato.
O amor nos afoga!
Quando ausente,
imediatamente,
exigimos o seu retorno.
Para que afinal?
Típicos desprazeres.
O amor também é um cadáver que nos sorri.
É possível ressuscitá-lo?
É possível afogá-lo?
É possível esquecê-lo?
Que tal vivê-lo?
Por que não dizer,
vê-lo, lê-lo, tê-lo.
Que zelo!
Eis as tarefas,
árduas tarefas.
Frutos amargos de uma reconquista.
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