sábado, 22 de março de 2008

Cantada, desencantada, desfigurada, nada

Cantada Marketeira de quem investe em donas de bolsas de valores

Com base nos teus objetivos institucionais e no intuito de alavancares um melhor posicionamento junto ao mercado, traçastes algum planejamento estratégico para esta noite? Caso do sim, me forneça um feedback até o fechamento deste pregão, a fim de avaliar o volume das oportunidades, ameaças e tendências da concorrência no segmento do entretenimento noturno.

Evitando, dessa forma, supervalorização ou inversão de papéis entre ativos e passivos, capital entrante ou especulativo em S/A gaúcha.

Discussão Filosófica Sobre o Nada

Protagonistas: Sartre e Simone de Beauvoir.

Sartre: Se o nada era, até às vésperas do nosso primeiro encontro onírico, a soma de todas as mesmiçes foliculosas existentes nas sobras textuais da sua filosofia, porque rasgas meus códigos e meus segredos? Vejo que estás tomada por um fúria existencial e metafísica, insubordinada, pueril. Te autoflagelas com a rapidez de um sumita em fase terminal, gerando constância sobre o ato animal.

Afinal, o que ganhas com o nada?

Vamos, externe algo.

Ou abaixe a guarda e desista destas sonoras farpas que lanças em minha direção. Pois o som que vem das harpas, não abafa minha dó maior.

Havendo manifestações de ordem contrária, terás réplica, seguido de demanda, pois nem que eu durma na varanda, ao relento ou diante de todos os lamentos, não te forneço mais aumento. Seja ele de amor, desamor, rancor ou pavor.

Todas as cargas penicilínicas já foram administradas e você nem obrigada disse. Teus agradecimentos soam como ventos. Irritantes assobios de um outono inclassificável.

Simone: Todo este escárnio não leva a nada. Pois o nada, como pedra fundamental do tudo, é a essência da vida, da água, do seu PH e do Potencial de discussão do Homem com H. Por isso...tudo isso...é Nada. Que esvazia, enche, explode qualquer coisa. Inclusive meu coração, em qualquer lutar, em qualquer lugar, em qualquer verão. Se for tudo em vão, prefiro o nada.

Sim, o NADA, este gigante. Uma ausência quadriplicada em terra de mutantes. Só assim, bem assim...ele me trará o nada de tudo aquilo que já tive, quando nada conhecia, quando nada fodia, quando nada bebia....enfim TUDO.

Sartre:
Vai, evapora como o Nada, moça mal comportada.

Que tal suicídio?

Ora...suma daqui.

Simone: Nada, nada disso potro fraturado.

Suicídio é apodrecer diante do nada...que não leva a nada. Pois agora é TUDO ou NADA, tudo aquilo que me faz feliz, nada daquilo que eu sempre quis.

Adeus Infeliz.

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