domingo, 9 de março de 2008

Colarinho: colar de passarinho

Se for branco é astuto.
Se for preto é bandido.
Tortura, pau de arara.
Guerra Fria em terra Quente.
Politicamente filho da gente.
Ou dente, que come a gente.
Ou língua, doida varrida.
Que tem nos gingados carnais,
os sacros momentos eternizados por animais.

Vai... Hiena, homem com H.

Sobe no palanque, ri de tudo e de todos.
E quando lhe entregam o espelho, sisuda fica.
E quando esboça lágrimas, margens plácidas.
Malabarista desgovernada, governo sem governo.

Enfim, secam as lágrimas, molham-se palavras, bolsos.

Hiato úmido, fenômeno vocálico.
Homem de terno no inverno, xeque-mate.
Passados 50 anos, nasce uma capital.
Vindo pelas costas: morre um General.
Disparos a queima roupa.
Cinematográficos como Kennedy.

Comoção Nacional.

Vai, voa meu pardal.

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